Profissionais de enfermagem relatam sofrerem pressão para manter o atendimento após demissão de comissionados; “quem não aceitar pode ir embora”
Foto divulgação governo de Rondônia
Por jornalismo — Omadeira
Rondônia — Como noticiado neste portal de notícias, no último dia 15, profissionais de enfermagem comissionados fizeram um manifesto contra a demissão de cerca de 500 trabalhadores que atuavam na pandemia. Eles alegam que: “irá sobrecarregar os demais porque os que ficaram não iriam dar conta da demanda”, segundo nos foi informado. Em nova denúncia, profissionais que estão atuando relatam que ficou bem mais difícil fazer “um trabalho digno que a população merece”, devido o aumento nos atendimentos ocasionados pelas demissões.
Segundo informações, na segunda-feira (20) ocorreu uma reunião, com o diretor do Hospital João Paulo ll na Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI), de responsabilidade do estado, localizada na zona Sul de Porto Velho, cobrando mais empenho desses profissionais que que ali estão. “Ontem (21) eles estava aqui novamente, querendo a força regular leitos e nós não aceitamos isso porque estamos reduzidos há dias. Ficou mais difícil desde quando tiraram da AMI cerca de 50% dos comissionados. Isso é inadmissível, porque temos que trabalhar com dois pacientes para um técnico de enfermagem; aqui temos 40 leitos”, disse a denunciante.
Na mesma reunião, que segundo nos informou, têm várias testemunhas que presenciaram o diretor falando que: “quem não aceitasse a trabalhar da maneira dele podia pedir para sair e ir embora para casa e que não eram obrigados”. Em uma rede social própria foram registrados prints de conversas entre os funcionários que não aprovaram a atitude do atual diretor.
Confira os prints enviados a nossa redação:
De acordo com a categoria, o Coren (Conselho Regional de Enfermagem) será informado para tomar as medidas cabíveis e tentar mediar esse conflito que afeta principalmente a população de Porto Velho.
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