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Cinco horas após ser solto alegando ser hipertenso, chefe do PCC rompe tornozeleira eletrônica e foge

Os ‘especialistas gourmet’ que defendem o desencarceramento ( soltura de presos) normalmente estão rodeados de seguranças particulares e moram numa bela casa em um bairro nobre. A exemplo disso são nossos ministros do STF, que na sua maioria flertam com tal política. No último dia 08, o ministro Sergio Moro enviou um ofício ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, sobre os riscos da soltura de presos perigosos durante a pandemia.

Um criminoso, líder do PCC, condenado a 76 anos por tráfico de drogas, associação criminosa, lavagem de dinheiro e porte de armas fugiu cinco horas após sua soltura, beneficiado com o regime de prisão domiciliar.

Valacir de Alencar rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu na última sexta-feira (17). O bandido estava preso na penitenciária estadual em Curitiba, por integrar o grupo de risco do novo coronavírus alegando ser hipertenso. O pedido de sua defesa aceito e concedido pelo juiz Diego Paolo Barausse no dia 1º de abril (parece mentira).

Essa decisão, esdrúxula, tomada pelo juiz leva ao entendimento que o crime compensa. Valacir, o polaquinho como é conhecido, cumpriu seis anos e cinco meses da pena e só teria direito à progressão em 2039.

No início da pandemia do vírus chinês, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou a possibilidade de concessão de benefício como prisão domiciliar para conter a propagação da doença nas prisões. Contrariando a política de isolamento horizontal ( em que todos devem ficar presos em casa) proposto pela OMS e alguns governadores não faz sentido soltar delinquentes- baseando-se nessa lógica- com essa invergadura no mundo do crime.

O Ministério Público do Paraná alertou que a medida poderia beneficiar também condenados por crimes graves, como homicídio qualificado, feminicídio, organização criminosa e tráfico de drogas.

 

Todos os dias surgem vídeos de cidadãos de bem sendo presos por estarem trabalhando. Nunca se viu uma barbaridade como essa nem na ditadura militar, mas estamos presenciando em plena ‘democracia’ com anuência do poder judiciário, em especial o STF, e poderes executivos estaduais seguidos pelos municípios.

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