Parlamentar critica exigência de identificação individual e vê favorecimento à gigante do agronegócio
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de favorecer a JBS no setor de ovos, enquanto a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista expande sua atuação nesse mercado. O parlamentar alega que a proximidade dos empresários com o petista pode trazer vantagens à gigante do agronegócio, prejudicando pequenos produtores.
Nova regra pode impactar pequenos produtores
A crítica do deputado se volta para uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que entra em vigor no dia 4 de março e exige que todos os ovos comercializados tenham identificação individual, com data de validade impressa. Segundo Nogueira, a medida impõe custos elevados aos pequenos produtores, forçando-os a vender sua produção para grandes empresas, como a JBS.
“Os amigos do rei, além de querer o monopólio da carne no Brasil e no mundo, agora entraram no mercado de ovos. E vocês prestaram atenção que o descondenado Lula nos últimos dias só fala de ovo, ovo de pata, ovo de ema, ovo de galinha? Por que será?”, questionou o deputado.
Risco de monopólio e impacto no consumidor
Para Nogueira, a nova exigência pode resultar na consolidação de um monopólio, prejudicando produtores independentes e encarecendo os ovos para os consumidores
“Se a vigilância encontrar um ovo sendo comercializado sem identificação, o vendedor poderá ser multado. Diante desse risco, muitos produtores não terão alternativa senão vender seus ovos para os amigos do Lula. E aí que entra a JBS, que comprou grande parte da empresa líder no setor. O resultado? Mais um monopólio sendo consolidado aqui no Brasil, com aval do Lula, dificultando ainda mais a vida dos pequenos produtores e encarecendo o produto para você, população brasileira”, alertou o parlamentar.
Governo e JBS ainda não se manifestaram
Até o momento, nem o governo federal nem a JBS comentaram as acusações feitas pelo deputado. O tema deve gerar repercussão nos próximos dias, especialmente entre representantes do setor agropecuário e da indústria de alimentos.
Fonte/Créditos: Contra fatos
