Política

Malafaia chama Bolsonaro de covarde e dispara: ‘Eu não sou bolsominion. Eu não sou alienado’ — VÍDEO

O pastor Silas Malafaia afirmou em entrevista ao site Metrópoles que continua sendo aliado e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, o líder religioso disse nesta terça-feira (08) que não é “bolsominion” e nem “alienado”.

“Continuo apoiando o Bolsonaro, o maior líder da direita. Não vou julgá-lo definitivamente por um ato errado. Ele tem uma história. Ele continua tendo meu apoio. Só que eu não sou bolsominion. Só que eu não sou alienado, sou aliado de primeira hora. Ninguém, nesse dois últimos anos, defendeu tanto Bolsonaro e se arriscou tanto por ele quanto eu. Tenho muita moral para falar”, afirmou Malafaia ao site.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, divulgada nesta terça-feira (08), o pastor expressou sua decepção em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Malafaia acusou Bolsonaro de se omitir nas eleições municipais de São Paulo por temer uma possível derrota para Pablo Marçal (PRTB), caso o empresário conseguisse vencer o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Segundo o pastor, Bolsonaro se omitiu e foi “covarde”, por ter tido medo de ser derrotado por Pablo Marçal (PRTB) em São Paulo, caso o ex-coach fosse eleito prefeito. Bolsonaro apoiou a campanha de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da capital paulista, com quem tem uma aliança e indicou um vice à chapa.

Para Malafaia, não é papel de um líder se guiar pelas redes sociais. “Que porcaria de líder é esse?”, questionou.

Malafaia reiterou suas críticas e destacou que, antes de falar à imprensa, enviou mensagens diretamente a Bolsonaro, criticando o ex-presidente. O religioso afirmou também que, assim como aponta erros da esquerda, é necessário que ele aponte os erros da direita.

 

“Prefiro um amigo leal que diga a verdade na minha cara, do que um amigo falso que me ataca por trás e finge que concorda com tudo que eu falo. Verdadeiros amigos dão alertas. Eu seria um covarde se falasse isso para a Mônica Bergamo, sem antes falar para ele. O que eu falei para ela eu falei para ele. Mais de 20 zaps, eu largando o aço em cima dele durante essas eleições. Então, qual é a minha posição? Quer dizer que, quando alguém da esquerda erra, sabe, a gente mete o pau, e quando é da direita vamos passar a mão por cima? Que caráter é o nosso?”, afirmou.

 Créditos (Imagem de capa): Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (Aliados do Brasil)

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