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Exército brasileiro restringe posse de armas para policiais e bombeiros militares

Jornalismo — Omadeira

Com as novas diretrizes, agentes podem adquirir até quatro armas, sendo duas de uso restrito, e apenas uma delas pode ser um fuzil

Exército brasileiro anunciou nesta segunda-feira (20), uma redução significativa no número de fuzis que policiais e bombeiros militares podem possuir em suas residências para uso particular. Anteriormente permitido ter até cinco fuzis, agora foi estabelecido um limite de apenas um fuzil por militar. Além disso, o total de armas que podem ser adquiridas por militares estaduais também foi reduzido, passando de seis para quatro armas. Essa mudança nas regras foi divulgada pelo Comando Logístico em um comunicado oficial.

A permissão para a posse de até cinco armas restritas, incluindo fuzis, havia sido revelada anteriormente pelo Estadão em janeiro, porém foi suspensa pelo Exército dias depois em respeito ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Com as novas diretrizes, os policiais militares agora podem adquirir até quatro armas, sendo duas de uso restrito.

Dentre as armas restritas, apenas uma delas pode ser um fuzil. Além disso, a nova portaria do Exército estabelece critérios específicos para policiais militares aposentados, que só poderão adquirir duas armas de fogo de uso permitido.

A restrição não se aplica a todos os tipos de fuzis, apenas aqueles que atendem a especificações técnicas relacionadas à energia gerada no momento do disparo. Dos oito modelos de fuzis produzidos pela Taurus, sete estão de acordo com esses critérios. Essa mudança nas regras faz parte de uma série de medidas adotadas pelo governo Lula para regulamentar o comércio de armas de fogo no país.

 

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