Opinião

NÃO ADIANTA CPI E NEM AVOCAR A CONSTITUIÇÃO: AS INVASÕES VOLTAM EM RONDÔNIA E EM OUTRAS REGIÕES DO PAÍS

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Dessa vez, eles se deram mal! Incentivados pelo novo governo que comanda o Brasil e com apoio de várias instituições, inclusive as que deveriam defender a Constituição, que garante a propriedade privada, grupos de invasores de terras voltaram a atacar em Rondônia, depois de longo tempo.

Mas agora, a Patrulha Rural da Polícia Militar, acionada a tempo, impediu que um grupo armado e preparado para o confronto, tomasse uma fazenda produtiva e com toda a documentação, na cidade de Theobroma. Dois “seguranças”, armados, que davam proteção ao grupo criminoso, mobilizado porque, segundo alguns dos que foram presos (quase 30 pessoas), foram “informados” de que a propriedade não era legalizada, atiraram contra os policiais.

No revide, um dos bandidos foi ferido e preso e o outro escapou pela mata. Está sendo procurado. Imaginando que agora as coisas na zona rural viraram Casa da Mãe Joana, pela política oficial que dá guarida à invasões, os grupos criminosos começam a se mobilizar país afora. Mas os donos das fazendas invadidas estão reagindo. Aqui, com a apoio das forças policiais.

No sul da Bahia, onde os grupos de sem terra e falsos sem terra voltaram com tudo (e se sabe muito bem por qual motivo!) os proprietários criaram uma estrutura de apoio mútuo. Enquanto o governador da Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues, proíbe a polícia de conter as invasões, os fazendeiros se uniram e, quando surge a invasão de lima propriedade, todos eles, da região, socorrem o dono, impedindo que os invasores sequer montem acampamento. Caso já tenham feito, com barracos erguidos, estes são imediatamente destruídos e os invasores retirados.

Em Rondônia, assim como em regiões do sul do país e do nordeste, as organizações criminosas (conforme apontada em mais uma CPI concluída no Congresso, com o pedido de indiciamento de dezenas de pessoas) quer vivem da invasão e destruição de fazendas, jamais almejam dar terra a quem não tem, mas apenas, sempre com as raras exceções, negociar grana alta ou para não invadir a propriedade, chantageando os donos da terra ou para revendê-la, auferindo lucros milionários. Infelizmente, é claro que daqui para a frente as coisas vão piorar muito, porque o império da lei pode ser ignorado, dependendo para que lado se decida proteger.

 

Enfim, andar para trás tem sido uma especialidade brasileira. Na questão a invasões de propriedades, está mais uma prova clara disso!

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