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“Quem diria”: Vai-Vai recebe empréstimo de R$ 300 mil de suspeito de chefiar PCC

A polícia destaca que ele “ostenta grande patrimônio oriundo de atividades ilícitas (…) ocultados em nome de laranjas e empresas de fachada”

A Escola de Samba Vai-vai, que neste ano retratou a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) como demônios, aceitou um empréstimo de R$ 300 mil de Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, ex-diretor da escola, para participar do desfile de Carnaval em 2022. Segundo um dos processos de lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça de São Paulo contra a agremiação, Barros, mais conhecido como Beto Bela Vista, é apontado como um dos chefes do Primeiro Comando Capital (PCC).

Um trecho do relatório policial diz que Clarício Gonçalves, atual presidente da Vai-vai, “confirmou que houve um empréstimo de Luiz Roberto à escola no valor de R$ 300 mil para o carnaval de 2022, cuja dívida ainda não foi quitada”. De acordo com um inquérito conduzido pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic), Beto é apontado uma das lideranças da “célula externa” do PCC, que administra as movimentações da facção fora dos presídios.

A polícia destaca que ele “ostenta grande patrimônio oriundo de atividades ilícitas (…) ocultados em nome de laranjas e empresas de fachada”. Segundo relatórios adquiridos pela Folha de S. Paulo, o ex-diretor da Vai-vai é um dos principais alvos da investigação de lavagem de dinheiro envolvendo a agremiação:

“Escola [Vai-Vai] que BBV [Beto Bela Vista] pertence ao quadro diretivo e sabidamente é reduto da mencionada facção criminosa [PCC], tendo, inclusive, procedendo há algum tempo atrás a expulsão de alguns componentes que eram policiais justamente por este motivo”, diz trecho de um dos materiais publicados pelo veículo.

*BSM

 

 

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