Submarino desaparecido: primeira informação das buscas é divulgada — “Oxigênio pode estar acabando hoje”
A Guarda Costeira americana divulgou as primeiras imagens das buscas pelo submarino desaparecido
hoje a primeira imagem do “Deep Energy”, um dos navios que está auxiliando nas buscas pelo submarino Titan, da OceanGate, que sumiu durante uma expedição aos destroços do Titanic no último domingo (18).
O quarta dia de buscas será crucial, já que o suprimento de oxigênio da embarcação pode acabar na hoje, quinta-feira 22 de junho.
Como são feitas as buscas
- Três embarcações já se juntaram nesta quarta à guarda costeira, uma delas (“The John Cabot“) conta com sonar e está liderando as buscas, informam as autoridades.
- A Guarda Costeira dos Estados Unidos e do Canadá estão tentando de tudo para tentar resgatar as vítimas.
- Aviões dos modelos C-130, P3 e P8 também foram deslocados até a região do desaparecimento para monitorar o ar (caso o submersível tenha conseguido emergir por conta própria).
- Outro sopro de esperança é o Victor 6000, um equipamento de exploração marinha que funciona mesmo nas profundezas e que também pode ajudar a encontrar o submersível.
- A ferramenta chegará ao local em breve junto com o Atalante, um navio de pesquisa francês.
Sons de ‘batidas’ foram detectados
Ruídos semelhantes a batidas foram captados durante as buscas pelo submarino da OceanGate. Segundo a CNN, o “retorno acústico foi ouvido e auxiliará na vetorização de ativos de superfície e também indicando esperança contínua de sobreviventes”.
O que pode ter acontecido com o submarino?
Com a comunicação perdida pouco após sua partida, não é possível confirmar o que aconteceu com o submarino, no entanto, especialistas trabalham com três hipóteses para o desaparecimento do Titan da OceanGate, são elas:
- Estar “encalhado” em uma profundidade equivalente ao Titanic (a mais de 3.800 metros), onde é absolutamente escuro e gelado, tornando assim o resgate do submarino quase impossível — uma embarcação da Marinha só pode descer até uma profundidade de 2 mil pés (609 metros), ou seja, seriam necessários meios mais especializados para o resgate;
- Estar flutuando parcialmente submerso na superfície do Oceano — embora pareça simples avistar o veículo, encontrá-lo na imensidão do mar é como procurar uma agulha no palheiro. Além disso, mesmo que fosse encontrado, o trabalho para chegar ao local e retornar com o submersível para terra firme levaria tempo, visto a possível localização ruim e seu tamanho (comparado ao de uma van);
- Ter implodido — essa é a pior das hipóteses e significa que a pressão da água foi tão grande que comprimiu o submarino (é como uma explosão para dentro, na qual o veículo é “amassado”, afetando o que está dentro).