Balão chinês derrubado por caça estava espionando bases aéreas dos EUA — CONFIRA
A mídia americana tem reportado, com base em informações das forças armadas locais, que o “balão espião” chinês identificado no espaço aéreo em fevereiro e posteriormente abatido por um caça, foi capaz de transmitir instantaneamente informações coletadas de algumas instalações militares sensíveis nos EUA para Pequim. De acordo com a rede de notícias NBC News, citando três altos funcionários das forças armadas, o governo chinês conseguiu controlar o “balão espião” operando no espaço aéreo dos EUA.
Funcionários alegaram que o balão sobrevoou a Base Aérea de Malmstrom, onde os EUA armazenaram alguns de seus ativos nucleares, no estado de Montana, e que poderia transmitir simultaneamente informações de inteligência coletadas. As autoridades alegaram que a inteligência coletada envolveu principalmente sinais eletrônicos captados de sistemas de armas e comunicação de pessoal militar. O balão não tinha propósito de capturar imagens.
Dizendo que o “balão espião” possuía um mecanismo de “autodestruição” que pode ser ativado remotamente, os responsáveis disseram que o motivo pelo qual o mecanismo em questão não foi ativado deve-se à falha do balão ou a Pequim não ter optado por esta opção.
A China alegou que o balão era uma aeronave civil pertencente ao país e usada para pesquisas meteorológicas e, por ter capacidade de controle limitada, entrou acidentalmente no espaço aéreo dos Estados Unidos ao ser arrastado pelos ventos. A declaração da China não satisfez Washington, e o ministro das Relações Exteriores, Antony Blinken, cancelou sua visita planejada à China.
Em 4 de fevereiro, quando o balão sobrevoava o Oceano Atlântico por ordem do presidente Joe Biden, foi abatido por um caça F-22 em águas territoriais dos Estados Unidos. A administração de Pequim protestou contra os Estados Unidos por “interferir no voo do balão pela força”.