Folia dos tributos: itens consumidos no carnaval chegam a quase 80% de impostos para o governo
As lojas já estão repletas de adereços para serem usados por foliões que querem curtir, festejar ou viajar durante o carnaval.
Apesar disso, o valor dos impostos pagos nestes produtos pode ultrapassar, em alguns casos, a 80% do valor final.
Segundo levantamento realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no valor pago pela cachaça, 81% do preço é devido à carga tributária, que acaba refletindo no custo da caipirinha. Sobre a cerveja, seja lata ou garrafa, a incidência é de 42,7% do valor final.
Quase metade do custo de um refrigerante lata é fruto dos tributos, 46,5%. Já para a garrafa, o preço representa 44,6%; 31,5% do valor da água mineral é causado pelos impostos.
Confete e serpentina, materiais usados para brincar em meio as festividades, têm alíquota de 43,8%. Tributos muito similares aos cobrados sobre as máscaras de plástico, chegando a 43,9%.
“Alguns produtos são considerados supérfluos e, portanto, possuem tributação elevada”, explica o economista da ACSP, Marcel Solimeo.
Quem for sair de viagem, seja para aproveitar em outro lugar, seja para fugir do carnaval, terá que desembolsar mais tributos do que era cobrado no ano de 2019.
Em 2019, a taxação sobre passagens aéreas era de 9,25%; o custo saltou para 22,3%.
Com informações de ACSP