No Senado, influenciadora digital pede o “mesmo direito de defesa que a justiça deu a um traficante e um corrupto condenado” — explique isso para um gringo
O Brasil, há anos, não vive em uma democracia, aliás, se tem uma coisa que a suprema corte deste país não respeita é o tal devido processo legal, até há, se você fizer parte da “turma que assaltou o país”. Esses têm advogados caríssimos com trânsito livre no STF, com direito a jantares em outro país ou simplesmente ir a mais alta corte de bermuda “trocar umas ideias com os os iluminados do supremo.
Aplaudir quando seu desafeto “se ferra” sem direito de defesa é atitude de covardes. Esse tipo de canalha tem demais por aqui. Defender que o tal direito seja respeitado, sem “olhar a capa do processo” como disse ex-ministro do STF Marco Aurélio, antes de soltar o maior traficante do país. Pois bem, Alexandre de Moraes passa longe da razoabilidade e isonomia, como prega o direito brasileiro.
A influenciadora digital Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, disse nesta quarta-feira, 30, que está pedindo à Justiça o mesmo direito dado a um “traficante e a um corrupto condenado”, em alusão ao traficante André do Rap e ao presidente eleito, Lula (PT). “Não estou tendo o devido processo legal, há anos”, constatou Bárbara, durante uma audiência no Senado. A influenciadora é investigada em um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Bárbara foi convidada para participar da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado. O colegiado promove uma audiência para tratar da denúncia de que a campanha do presidente Jair Bolsonaro foi prejudicada na transmissão de propagandas de rádio. Durante a reunião, Bárbara pediu socorro aos senadores.
Em agosto do ano passado, Bárbara também se tornou alvo do Tribunal Superior Eleitoral. O canal dela no YouTube foi desmonetizado por supostamente divulgar fake news. Bárbara fazia parte de uma lista com outros influenciadores, todos de direita e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
O TSE mandou ainda as plataformas digitais, como o YouTube, pararem de recomendar canais e vídeos de conteúdo político “relacionados aos ataques ao sistema de votação e à legitimidade das eleições”, sem proibir, no entanto, a pesquisa feita por usuários por meio de palavras-chave.
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Com informações de revista oeste