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Coronavírus: falta de EPIs adequados e medo de contágio deixam profissionais de saúde apreensivos em Porto Velho

A Secretária municipal de saúde, Eliana Pasine, concedeu uma entrevista coletiva nesta desta terça-feira (31) e esclareceu alguns pontos em relação as ações promovidas pela Secretaria Municipal de saúde no caso da senhora que faleceu no último domingo vítima de coronavírus (covid-19) em Porto Velho.

A Eliana Pasine esclareceu que a idosa procurou a policlínica José Adelino, bairro Ulisses Guimarães, pois havia passado mal, realizado o atendimento inicial, o Samu foi acionado para fazer da remoção da senhora até o Hospital Cemetron, que a princípio estava com problemas respiratórios. “Nós não sabemos como ela foi contaminada, mas estamos investigando”, completa.

Questionada na entrevista sobre a segurança dos profissionais que trabalham na linha de frente e tiveram contato com a paciente esclareceu que “todos os profissionais de saúde já tem em sua formação esse conhecimento, mas continuamos fazendo capacitação desses profissionais como por exemplo; a utilização correta dos EPIs e constatemente esse material está sendo reposto, não temos material para ficar doando e nem pra jogar fora, a gente tem esse controle e todos recebem EPIs todos os dias”, disse.

Contrapondo-se a fala da secretária da Semusa, equipes de saúde que atuam na linha de frente, em suas redes sociais, reclamam da falta de apoio e esclarecimentos por parte da Semusa e seus departamentos responsáveis. A falta de quipamentos de proteção individual (EPIs), condições melhores e mais seguras de trabalho, treinamento específico para tratar desse novo problema por parte do município de Porto Velho.

Em outras cidades é notória a diferença dos equipamentos utilizados para o manejo dos pacientes com suspeita do covid-19. Ambulâncias envelopadas e com profissionais capacitados e devidamente protegidos com roupas especiais, segundo preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Veja a forma correta de acordo com a OMS. Samu de Ilhéus👇

 

 

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Profissionais do Estado no Hospital Cemetron.

Por outro lado, a realidade no município de Porto Velho é outra, profissionais estão atendendo as ocorrências em ambulâncias descaracterizada, sem roupas adequada e fora do padrão recomendado pela OMS no combate à pandemia do coronavírus.👇

Profissionais de saúde relatam que há dias não veem seus familiares (filhos, mães, pais, por exemplo) por medo de serem transmissores do covid-19 aos parentes.

Por jornalismo

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