Cabo Cairo policial militar de Rondônia e candidato a Deputado Federal relata ser “perseguido e agredido por exercer liberdade de expressão” — confira
Porto Velho/RO — Candidato a Deputado Federal, Cabo Cairo, publicou em suas redes sociais um vídeo rebatendo ataques que estava sofrendo e, na mesma gravação, aproveitou para revindicar o atual governo de Rondônia melhorias para sua categoria profissional. Em entrevista ao jornalismo de Omadeira, o militar esclarece que: “fiz um vídeo falando do atual governo, onde rebati ataques que vinha sofrendo, e aproveitei para revindicar melhorias para minha classe, tais ataques partiram de pessoas ligadas ao atual governo, que há alguns dias vinham me incomodando muito”. Desde o anúncio de minha candidatura a Deputado Federal, fui atacado severamente por membros do governo, tais fatos me levaram a produzir um vídeo externando minha indignação”, disse.
Confira o vídeo em suas redes sociais 👇
Cairo revela que o vídeo foi gravado dia 12 do mês passado e horas depois da publicação, policiais á paisana invadiram sua residência e o levaram preso. “Após a publicação em minhas redes sociais, no dia 12/08/22 às 11h da manhã. No mesmo dia como retaliação, às 19h30, sem nenhum documento ou “ordem judicial”, minha casa foi invadida por policiais da P2 (polícia disfarçada) que não se identificaram, e já entraram me agredindo. Fui torturado, estrangulado até perder oxigenação. Covardes! Tentaram me colocar dentro de uma viatura descaracterizada a força “algo ilegal”, gritei por socorro para a vizinhança, nunca me senti tão humilhado em minha vida. Pela segunda vez fui estrangulado novamente por um policial despreparado e impulsivo até ficar sem oxigênio. Em momento de desespero clamei por socorro e meus vizinhos presenciaram tudo”.
Segundo Cabo Cairo, além das agressões físicas e moral, houve também o cerceamento de direitos básicos inerentes a pessoa humana. “Tudo isso por rebater ataques, externar minha opinião e insatisfação minha e de muitos outros colegas que não podem falar nada. Fui humilhado de todas as maneiras com agressões, xingamentos, ameaças e privação de direitos básicos. Não pude contactar meus advogados, me obrigaram a caminhar até a entrada do meu condomínio, pois os policiais não queriam que a viatura com oficial presenciasse o crime de invasão de domicílio. Minha residência foi invadida sem ordem judicial durante a noite, por policiais velados a mando do governo. Minha prisão foi ilegal foi de cunho político, para tentar me calar. Os invasores não queriam que a viatura do oficial fardado entrasse até minha porta pelo motivo da viatura possuir câmeras, que iriam flagrar o crime de invasão em meu domicílio. Já dentro do Comando Geral tive meu celular invadido, e mais uma vez fui agredido“, relatou.
O militar também esclarece que após a prisão está sofrendo perseguição e teme pela própria vida. “Fiquei três dias preso, NÃO PASSEI O DIA DOS PAIS COM MEUS FILHOS, pois estava preso injustamente. Qual crime eu cometi? Falar o que penso é crime e rebater ataques é crime? Ter opinião divergente do atual governo é crime? Estamos vivendo em um regime Venezuelano, infelizmente a lei da mordaça impera . Hoje ando com receio que agentes maus intencionados cometa algum crime contra minha pessoa. Não durmo no mesmo local, sou monitorado pelos meus advogados, parentes e amigos o tempo todo. Não posso andar sozinho. Luto por Brasil livre, justo e igualitário! Somos livres para expressar nossos pensamentos e opiniões seja de qual lado for“, finaliza.
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