Utilidade Pública

Evite cair no no golpe ‘Mão Fantasma’; Polícia Federal dá dicas — Conheça

A Polícia Federal alerta para golpe sobre o golpe nomeado de “Mão Fantasma” que está sendo aplicado por criminosos com a intenção de roubar credenciais bancárias e transferir o dinheiro das contas. Estima-se que 40 mil pessoas já foram vítimas da prática criminosa no Brasil.

O golpe começa com a vítima recebendo uma ligação que a gravação aparenta ser de uma central telefônica de seu banco ou instituição financeira. Ao ser transferido para um atendente – que na verdade é próprio criminoso – ele informa que há movimentações estranhas como uma compra suspeita ou uma possível invasão na conta.  

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“A técnica no final das contas é muito primária. Como as pessoas já são bombardeadas por ligações e mensagens de instituições financeiras, elas acabam acreditando naquele que está melhor camuflado. Então é muito mais uma coisa estética, a vinheta, a voz ser crível, o vocabulário correto. Existem mensagens gravadas que se assemelham muito às mensagens transmitidas pelos bancos, aí a vítima acaba entrando num fluxo de atendimento de fato. Isso nada mais é que uma engenharia social mas com uma roupagem um pouco mais apurada”, explicou Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, em entrevista para o Olhar Digital.

Outra maneira de começar o golpe são mensagens de texto e e-mails com links falsos que levam para baixar aplicativos ou atualização de segurança. 

Com as abordagens descritas o golpista diz que é necessário realizar uma falsa atualização de segurança para o aplicativo do banco e convence a vítima a instalar um aplicativo (também falso) para que os problemas de segurança sejam resolvidos. 

O aplicativo utilizado é capaz de fornecer acesso do dispositivo ao criminoso. No podcast Segurança em Rede, episódio: “Fuja da Mão Fantasma” do Banco do Brasil, um cliente que quase caiu no golpe relatou que o aplicativo usado pelo criminoso foi o TeamViewer.

 

 

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Mas é só no TeamViewer?

“O golpe pode ser aplicado em qualquer aplicativo que conceda o acesso ao aparelho. Esse procedimento também pode ser feito por desktops em tablets e smartphones. O criminoso pode pedir senhas eletrônicas para o usuário”, afirma Igreja.

Com o aplicativo instalado, o golpista toma o acesso do celular em tempo real e começa a transferir os valores da vítima, solicitar empréstimos e realizar outras transações. 

Após o golpe ser aplicado, quais medidas podem ser aplicadas pela polícia para encontrar o criminoso que lesou a vítima?

“No caso do Team Viewer é possível rastrear. Afinal, para utilizar o software é necessário fazer uma concessão para uma determinada máquina, então você tem um IP fazendo o acesso você pode ter um usuário ou até uma conta registrada no TeamViewer, por exemplo. O rastreio começa por identificar qual numero ligou, mas é algo demorado. É possível ser feito dentro de uma investigação por pessoas tecnicamente capacitadas a fazer esse rastreio”, detalha o especialista em Tecnologia e Inovação.

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Confira dicas da Polícia Federal para se proteger do golpe:

  • Os bancos nunca entram em contato solicitando a instalação de aplicativos ou enviam links para seus clientes sem que eles tenham pedido. Na dúvida, entre você mesmo em contato com seu banco pelo número de telefone que fica atrás do seu cartão ou compareça à sua agência para obter esclarecimentos.
  • Nunca instale aplicativos desconhecidos ou recebidos por mensagens instantâneas, SMS, WhatsApp ou e-mails.
  • Evitar baixar aplicativos bancários fora da loja oficial do sistema operacional do seu celular
  • Os aplicativos oficiais dos bancos já são seguros. Não há nenhum registro de violações de segurança registrados e não é necessário instalar nenhum aplicativo adicional para aumentar a segurança.
  • O cliente pode ver no próprio aplicativo, caso uma transação não tenha sido aprovada. Se não constar nada, é um sinal de que isso pode ser um golpe.
  • Sempre utilize a autenticação de dois fatores para autorização de transações.
  • Desenvolva o hábito de alterar as suas senhas regularmente, criando senhas fortes e as armazenando em segurança em um gerenciador de confiança.
  • Se já tiver sido vítima do golpe da “mão fantasma” ou de qualquer outra fraude financeira, procure uma delegacia especializada em crimes digitais e registre um boletim de ocorrência.

Ataque da Mão Fantasma é indetectável para instituições financeiras

Até o momento, apenas três famílias de RATs usadas em Ataques de Mão Fantasma foram detectadas pelas instituições: o grupo de trojans bancários Ghimob, BRata e TwMobo. Inicialmente atuando apenas no Brasil, hoje os três programas maliciosos já vitimaram pessoas e instituições na América Latina, Europa e nos Estados Unidos.

E por se tratar de operações diretamente do celular da vítima, é difícil para instituições financeiras detectarem que as transferências originam de fraudes. Os RATs não furam bloqueios de segurança ou de acesso pessoal diretamente do dispositivo infectado. Além disso, possuem acesso direto aos fatores de autenticação, como código SMS e email, podendo mudar as senhas para o que quiserem.

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