Polícia

Empresa de medicamentos em Porto Velho é alvo de operação da PC-RO e Vigilância Sanitária; a suspeita é de falsificação e venda de remédio contra HIV, C-19 e outros

A Polícia Civil-RO, por intermédio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor – DECON/RO continua atenta na defesa dos consumidores e realiza operação em conjunto com a Vigilância Sanitário Municipal e Estadual, visando atender denúncia advinda da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

A denúncia relata que uma empresa rondoniense estava comercializando produto falsificado, conforme nota fiscal emitida pela empresa. O medicamento se chama INMUNOGLOBULINA G ENDOVENOSA BIOTEST – IgIV.

Agentes da vigilância sanitária

Com base em evidências de estudos controlados, as doenças neurológicas que podem ser tratadas com IgIV são: Síndrome de Guillain-Barré, HIV, COVID-19 e outras doenças.

O medicamento vem sendo utilizado no combate ao COVID-19, em pacientes com sintomas graves:

“A imunoglobulina humana intravenosa (IVIG) tem sido utilizada em alguns pacientes com a COVID-19 em estado grave, apresentando, inclusive, comprometimento pulmonar. Alguns estudos têm sugerido que o IVIG propicia grandes benefícios para o paciente ao agir modulando o processo inflamatório mediado pela resposta imunológica do indivíduo frente à presença do SARS-Cov-2, impactando positivamente em seu quadro clínico e favorecendo a sua alta hospitalar, além de ser um medicamento que tem se apresentado seguro para estes pacientes, apesar dos seus possíveis efeitos adversos, principalmente quando administrado em altas doses”, disse a delegada.

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Nas primeiras horas da manhã terça-feira (30), a Polícia Civil-RO, juntamente com os técnicos da vigilância sanitária municipal e estadual estiveram os dois endereços da capital na intenção de localizar o medicamento citado na denúncia, contudo, os medicamentos falsificados, ainda, não foram localizados até o presente momento. A empresa suspeita foi autuada pela vigilância sanitária municipal por não estar com alvará e autorização especial de funcionamento, exigido para empresa desse seguimento. As investigações continuarão na capital e se necessário no interior do Estado visando localizar novos lotes desses remédios.

 

A delegada de Polícia Civil Dra Noelle Caroline Xavier Ribas Leite, titular da DECON/RO, orienta que os consumidores que utilizem remédios apenas com receitas médicas e compradas em empresas com mais tempo no mercado e desconfiem de valores muito abaixo do preço praticado pelo mercado. 

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“Os preços desse medicamento variam entre R$ 2.800,00 e R$ 4.000,00. No caso investigado, a empresa vendia o produto por apenas R$ 100,00”, disse.

As denúncias deverão ser encaminhas para Disque denúncia 191 da Polícia Civil ou para o whatssap para denúncia da PC/69 – 98418-7820 ou também para 151 do PROCON.

Fonte: PC-RO

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