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Promotor descobre, em operação, que advogado preso foi seu aluno

Jornalismo — Omadeira

Uma das operações que chocou a cidade de Timon (MA), na manhã desta sexta-feira (13) teve um desfecho surpreendente: o promotor de justiça, Fernando Berniz, ao dar voz de prisão para um advogado, descobriu que o preso foi seu aluno de Prática Processual Penal em uma universidade participar da cidade maranhense.

Hoje, o promotor que integra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas) do Ministério Público do Maranhão cumpriu 14 mandados de prisões, buscas e apreensões para desarticular uma célula criminosa que agia dentro do presídio Jorge Viera, em Timon. Dois advogados foram presos suspeitos de serem mensageiros da facção Bonde dos 40. A operação batizada de Mercúrio flagrou dois advogados levando drogas e cartas para presos do Bonde dos 40 no presídio, Jonas Rocha (aluno do promotor) e Maysa Chrislayne, são os suspeitos presos.

O promotor contou ao Cidadeverde.com que no primeiro momento não reconheceu o preso Jonas Rocha, advogado, alvo da operação. Foi o próprio Jonas que falou que o promotor foi seu professor quando estudava Direito. Fernando Berniz disse que se surpreendeu com a informação, não lembrava dele, mas depois conseguiu recordar de que foi realmente professor do preso. Fernando Berniz atuou em Timon por 12 anos e atualmente está no Gaeco na capital São Luis.

“Pelo visto ele não apreendeu a disciplina de prática processual penal, que fala dos organogramas, das leis, dos crimes, processos, condutas éticas, coisa que o colega não fez”, disse o promotor.

Crédito: Nação jurídica

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