Política

Governo dos EUA reconhece vitória de Edmundo González na eleição da Venezuela

Secretário de Estado dos EUA disse que o candidato da oposição obteve o maior número de votos

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta quinta-feira (1º) que Edmundo González obteve o maior número de votos na eleição presidencial de domingo (28) na Venezuela.

“Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia obteve o maior número de votos nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.”, disse Blinken em um documento do Departamento de Estado dos EUA.

A autoridade americana ainda declarou apoio à transição democrática entre os governos na Venezuela, dizendo que os Estados Unidos estão “prontos a considerar formas de reforçá-lo em conjunto com os nossos parceiros internacionais”.

Ele acrescentou: “Parabenizamos Edmundo González Urrutia pelo sucesso de sua campanha. Agora é a hora de as partes venezuelanas iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”.

“Apoiamos plenamente o processo de restabelecimento das normas democráticas na Venezuela e estamos prontos a considerar formas de reforçá-lo em conjunto com os nossos parceiros internacionais”, escreveu Blinken.

 

CNE proclama Nicolás Maduro presidente

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Nicolás Maduro como presidente da Venezuela para um novo mandato na segunda-feira (29), um dia após as eleições presidenciais no país.

O resultado do CNE indica que Maduro venceu com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.

Oposição denuncia fraude

O grupo de oposição que se uniu contra a candidatura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que houve fraude no pleito em que ele foi reeleito para um terceiro mandato.

Segundo os opositores, Edmundo González venceu com cerca de 70% dos votos.

Com informações da Reuters.

 Fonte/Créditos: CNN

 Créditos (Imagem de capa): Reprodução

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