Macron garante Janja ‘bem acolhida’ ao comentar ausência de Lula nas Olimpíadas
A primeira-dama do Brasil deve representar o país na cerimônia de abertura do evento
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que Janja, esposa do presidente brasileiro, será bem acolhida na nação europeia. Sua declaração foi feita na segunda-feira, 22, ao discutir a falta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.
Lula me disse que estava com uma agenda carregada”, disse Macron ao site RFI Brasil, em uma recepção para jornalistas internacionais no Palácio do Eliseu. “Pelo menos Janja estará aqui e será bem acolhida. Tenho uma recordação formidável da minha visita de Estado ao Brasil. Foi sublime.”
Janja viajará para a França para representar o Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, em uma visita de Estado. O evento está marcado para a próxima sexta-feira, dia 26. Além da primeira-dama, o Brasil será representado pelos ministros do Esporte, André Fufuca (Progressistas-MA), e do Turismo, Celso Sabino (União-PA).
Em uma coletiva de imprensa, Macron também abordou a inauguração das Olimpíadas, planejadas para acontecer no Rio Sena. Ele rotulou a ideia como sendo “louca”. O rio foi despoluído pelo governo francês e o líder do país prometeu fazer um mergulho no local.
“É uma ideia louca, pensamos no começo, mas vamos entregá-la”, expressou Macon, sorrindo para Tony Estanguet, executivo dos Jogos. O líder francês reiterou inúmeras vezes o lema “escolham a França”, componente de uma campanha mundial para divulgar a nação e seus produtos.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, que estava presente, ressaltou que Paris recebe atletas refugiados e de países em conflito. Ele afirmou que tal atitude envia uma mensagem forte para o mundo. “Isso é uma coisa que só o esporte consegue fazer”, declarou.
Macron diz que sustentabilidade tem de continuar
Macron discutiu as conquistas prévias de Paris-2024, que envolve a garantia de serem os jogos mais sustentáveis da história. Ele declarou que esse objetivo “não acaba” na sexta-feira, com o início das Olimpíadas.
A inauguração, que ocorrerá no coração de Paris com uma parada de atletas navegando pelo Rio Sena, é uma iniciativa complicada, pois não se realiza em um ambiente regulado, como um estádio. Segundo a Folha de S.Paulo, especialistas veem a cerimônia como o instante de maior perigo dos Jogos, devido à presença de líderes mundiais e uma grande quantidade de atletas.
A cidade contará com uma segurança reforçada, tendo 45 mil agentes destacados pelo governo francês durante a semana.
As informações são da Revista Oeste.
CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Ricardo Stuckert