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Em 6 meses, Brasil registra mais mortes por dengue do que em 7 anos somados

Casos de dengue apenas no primeiro semestre de 2024 equivalem a quase 4 vezes o número de casos de todo o ano de 2023.

No primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou um número recorde de mortes por dengue, superando o total de óbitos dos últimos sete anos combinados. Segundo dados do Ministério da  Saúde, o país contabilizou 4.367 mortes relacionadas à doença até o final de junho.

Aumento Alarmante de Casos e Óbitos

A dengue, uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, atingiu níveis sem precedentes no Brasil este ano. Além das mortes, foram notificados mais de 6 milhões de casos prováveis da doença, um número que evidencia a disseminação rápida e descontrolada do vírus em diversas regiões do país.

Os estados mais afetados incluem São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Goiás, que juntos representam uma parte significativa do total de casos e óbitos. A situação nesses estados se tornou crítica, com hospitais enfrentando dificuldades para atender à demanda crescente de pacientes infectados.

Causas e Fatores Contribuintes

Especialistas apontam diversos fatores que contribuíram para o aumento drástico dos casos de dengue em 2024. Entre eles, destacam-se as condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito transmissor, como períodos prolongados de chuva e temperaturas elevadas.

Além disso, a falta de campanhas eficazes de prevenção e a descontinuidade em programas de controle do vetor também são citados como razões para o surto.

 

 

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O retorno de cepas virais diferentes, com uma população não imune a essas variantes, agravou a situação. As autoridades de  saúde enfatizam a importância de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito e o uso de repelentes.

Medidas de Combate e Prevenção

Em resposta à crise, o Ministério da  Saúde intensificou ações de controle e prevenção. Campanhas de conscientização foram realizadas para educar a população sobre a importância de eliminar possíveis focos de proliferação do mosquito em suas residências e comunidades. O uso de inseticidas e a mobilização de agentes de  saúde para visitas domiciliares também foram estratégias implementadas.

 FONTE/CRÉDITOS: The Epoch Times

 CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): reprodução da foto do ministério da saúde

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