Cadela morre em translado do Maranhão a São Paulo e família recebe corpo em caixa de gelo
A cachorra, da raça Golden Retriever, passaria por 11 estados, além do Distrito Federal, antes de chegar ao destino
A cadela Gaya morreu enquanto era transportada do Maranhão para São Paulo por uma empresa especializada e teve o corpo devolvido em uma caixa térmica de gelo à família cinco dias após o óbito. O caso aconteceu no último dia 26 de junho, mas foi revelado nesta quinta-feira (4).
Segundo a família, a empresa MooviPet foi contratada para realizar o transporte interestadual de Gaia em uma van que saiu de São Luís. A cachorra, da raça Golden Retriever, passaria por 11 estados, além do Distrito Federal, antes de chegar ao destino. Outros 18 animais estavam dentro do veículo durante o percurso.
A cadela, no entanto, sentiu-se mal e morreu em Marabá, no Pará. De lá, a MooviPet despachou o corpo da cadela por meio de um carro de aplicativo. O animal foi embalado em um saco plástico, dentro uma caixa de gelo.
Segundo a empresa, a decisão de enviar o animal de volta à família foi motivada pela fala de um serviço especializado em necropsia e veterinários para assinar o atestado de óbito na cidade em que Gaia morreu.
Para preservar o animal, a MooviPet alega que tentou manter o corpo da cachorra resfriado, para que autoridades pudessem investigar, posteriormente, a causa da morte.
De acordo com a família, que buscou o transporte terrestre por receio de que algum problema acontecesse como ocorreu com o cão Joca, em abril deste ano, um boletim de ocorrência contra a MooviPet foi aberto e a Polícia Civil do Maranhã está apurando o caso.
“São muitos sentimentos, mas no momento a saudade é o mais forte. Fica um vazio muito grande, que não vai ser preenchido. A Gaya é parte de nós, da nossa família e sempre será. Nós tínhamos planejado trazê-la para viver essa nova fase da nossa vida. Fica uma sensação de querer respostas. Tem muitas lacunas a serem respondidas. Tem coisas que precisam ser esclarecidas e não foram. Eu lamento muito a forma que a empresa trata os seus clientes. Certamente não fomos o primeiro caso, mas espero que com toda essa mobilização, sejamos os últimos”, desabafou Jakeline Jovita, tutora do animal ao SBT Brasil.
FONTE/CRÉDITOS: SBT News
CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): SBT Brasil