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Caso do Policial Penal de Porto Velho que teve morte encomendada por facção criminosa tem repercussão nacional — Veja

Na manhã de segunda-feira, dia 13 de maio, um policial penal lotado na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) foi alvo de uma tentativa de homicídio no bairro Vila Tupy. A notícia só foi divulgada nesta quarta-feira, dia 15 de maio, após a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Rondônia prender em flagrante um dos envolvidos.

A prisão ocorreu 11 horas após o crime. Durante a operação, as equipes também apreenderam o veículo utilizado pelos suspeitos na tentativa de homicídio.

O preso foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. A Polícia Federal (PF) destacou que as investigações continuam para identificar os demais envolvidos no atentado contra a vida do policial, cuja pena pode chegar a 28 anos de prisão.

As câmeras de segurança registraram o momento em que os bandidos, em dois carros, atiraram contra o policial enquanto ele se dirigia a pé a uma padaria. Apesar da emboscada, o policial não ficou ferido.

A coluna “Na Mira” apurou que a principal linha de investigação das autoridades é que o crime tenha sido encomendado por lideranças da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa ação criminosa seria uma continuidade dos atentados que levaram à deflagração das operações Ônix e Sicários.

O Sistema Penitenciário Federal (SPF), composto atualmente por cinco presídios federais, tem liderado uma ofensiva com o apoio de outras forças de segurança pública contra integrantes do PCC. Essa facção é responsável pelas mortes de três servidores que trabalhavam nas unidades prisionais.

 

Pelo menos 19 criminosos envolvidos nas execuções foram condenados e detidos em penitenciárias federais – um dos maiores temores dos integrantes dessa organização criminosa. Os ataques visavam amedrontar os servidores e promover um verdadeiro ataque ao Estado.

No entanto, em vez de obterem um afrouxamento do sistema, os líderes da facção enfrentaram uma reação imediata e efetiva. Diversos atores participaram dessa força-tarefa no combate ao PCC e a outras organizações criminosas, incluindo as polícias Civil e Federal, os ministérios públicos estaduais e Federal, além do Poder Judiciário. Essa ação resultou em prisões, condenações e inclusões de presos no próprio SPF.

Entre as operações, destacam-se a Ônix, a Anjo da Guarda, a Sequaz e a Sicários, todas deflagradas entre 2021 e 2023. Essas ações resultaram em 34 prisões de criminosos envolvidos em ataques contra servidores da Senappen, além da emissão de dezenas de mandados de busca e apreensão e inclusões de presos em penitenciárias federais.

FONTE/CRÉDITOS: Terra Brasil/metrópoles

 CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Reprodução

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