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Ex-traficantes vão à Assembleia do RJ defender as saidinhas

Audiência é capitaneada pelo deputado Carlos Minc

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai promover uma audiência pública com ex-traficantes para discutir as saídas temporárias de presos, as “saidinhas”. A organização está por conta do deputado estadual do Carlos Minc (PSB).

A audiência está marcada para a próxima sexta-feira (3). Ao jornal Folha de São Paulo, Carlos Minc disse que o objetivo é mostrar como as saidinhas são importantes para a reinserção dos criminosos na sociedade.

– O fim das saidinhas vai cortar uma das principais portas da ressocialização. É como se houvesse uma prisão perpétua – disse o deputado.

Minc afirmou também que será bom colocar “três ex-bandidões” para falar “naquela Assembleia entupida de bolsonaristas, que dizem que bandido bom é bandido morto”.

Os ex-presidiários que estarão na Alerj são Alexandre Mendes, o Polegar, Amabilio Gomes Filho, o MB, e Nei da Conceição Cruz, o Nei Falcão. Todos foram condenados por tráfico.

 

A audiência é promovida pela Comissão do Cumpra-se! e pelo grupo AfroReggae, ONG na qual os ex-detentos exercem funções atualmente.

No dia 11 de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou parcialmente o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que acabava com as saídas temporárias de presos. O anúncio foi feito pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) durante pronunciamento no Palácio do Planalto, acompanhado de Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União.

O veto mantém as “saidinhas” para que os detentos possam visitar familiares em datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais.

A decisão final sobre o veto presidencial caberá ao Congresso Nacional, que poderá derrubá-lo e reestabelecer as restrições propostas no projeto.

A decisão final sobre o veto presidencial caberá ao Congresso Nacional, que poderá derrubá-lo e reestabelecer as restrições propostas no projeto.

Congressistas da oposição prometem derrubar o veto parcial do petista.

 FONTE/CRÉDITOS: Pleno News

 CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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