RECORRENTE: Samu de Porto Velho fica com ambulâncias paradas devido a falta de leitos no João Paulo ll; as poucas macas disponíveis no pronto socorro estão acorrentadas — VEJA
Jornalismo — Omadeira
Porto Velho, RO— Um problema que já persiste há anos. Usuários que precisam de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu192), têm de aguardar um tempo superior ao normal devido a falta de ambulâncias ou a demora para chegar nas ocorrências. Isso porque os veículos de socorro estão quase todos parados sem macas.
Os equipamentos, em dado momento, servem como leitos par pacientes que são levados pelos profissionais até o hospital João Paulo ll. O maior pronto socorro do não tem lugares suficientes para suprir a demanda de pacientes e não pode ficar no chão, por questões humanitárias.
Com isso, a falta de macas no hospital João Paulo ll causa o maior transtorno e desconforto com até mesmo entre os funcionários do hospital e do Samu de Porto Velho, causando transtornos, inclusive, aos profissionais que ali atuam.
O Samu da capital rondoniense, além dos atendimentos em via pública como: baleados, esfaqueados, acidente de trânsito e clínicos em residência, também faz a remoção de pacientes de todas as unidades do município e também de particulares às unidades públicas. De acordo com o informações levantadas pela equipe de jornalismo de Omadeira, é necessário uma ambulância de suporte básico para cada 100 mil habitantes, ou uma UTI a cada 500 mil, e isso não está sendo suficiente pela demanda.
Em mensagens enviadas a nossa equipe, os profissionais fizeram a denúncia ao Ministério público do estado na tentativa de reduzir o transtorno, mas até o momento não tiveram nenhuma ação afetiva do órgão. E para completar o desrespeito, as poucas macas disponíveis na unidade estão acorrentadas — não se sabe o motivo, para não serem usadas pelos profissionais do serviço de urgência.
Os trabalhadores pedem ações efetivas para que o trabalho seja feito de maneira correta e não prejudique — ainda mais, o usuário do SUS.