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Brasileira contrai botulismo nos EUA e família já deve R$ 2,5 milhões

A brasileira Claudia de Albuquerque Celada , de 23 anos, contraiu uma bactéria rara e desenvolveu botulismo, uma doença neurológica grave, durante um intercâmbio em Aspen, nos Estados Unidos. Após quase dois meses de internação, ela respira apenas com a ajuda do respirador.

Por estar nos Estados Unidos, onde não existe sistema público de saúde, a família estima que os gastos com a hospitalização esteja acima de R$ 2,5 milhões.

De acordo com o hospital, para trazê-la de volta ao Brasil, será necessário um voo em ambulância aérea, com todo o suporte que ela precisa. Para o transporte estima-se um custo adicional de mais de R$ 1 milhão.

“Achamos que a recuperação perto da família e dos amigos é muito mais rápida. Comparando os custos entre ficar aqui e voltar ao Brasil, o retorno ainda sai mais barato”, explica a irmã de Claudia, Luisa Albuquerque Celada, em entrevista ao jornal O Globo.

Luisa conta que os médicos não sabiam como tratar a doença, que é extremamente rara. A maioria dos profissionais de saúde nunca tratou um caso de botulismo durante a carreira.

O botulismo

De acordo com o Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A pessoa é infectada quando o agente etiológico entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados.

A suspeita é de que Claudia tenha sido infectada por uma refeição pronta de mercado. Apesar da complexidade da doença, os médicos acreditam na recuperação completa da brasileira.

 

Ela foi internada em fevereiro de 2024 e recebeu o diagnóstico de botulismo após 15 dias. A partir da segunda semana hospitalizada, começou a apresentar pequenas melhoras dos movimentos dos pés, e segundo a família, a cada semana ela se recupera um pouco mais. Apesar disso, ela necessita de auxílio de um ventilador pulmonar.

A família agora busca ajuda para trazer Claudia de volta ao Brasil. Para arrecadar o valor, familiares e amigos lançaram uma vaquinha on-line.

 FONTE/CRÉDITOS: Metrópoles

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