CMF EM GUERRA CONTRA O EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA E EM FAVOR DA VIDA, PROIBINDO O CLORETO DE POTÁSSIO PARA ABORTOS
Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira
Muitos rondonienses ainda não se deram conta de tudo o que um filho da terra, o dr. Hiran Gallo, tem feito por nosso Estado e pelo Brasil, na condição de presidente do Conselho Federal de Medicina, uma entidade que reúne mais de 550 mil médicos e é vital para o bom funcionamento do sistema nacional de saúde. Reconhecido também no exterior, como em Portugal, Hiran tem sido um presidente dedicado, diligente e defensor dos brasileiros, em todas as suas ações.
Provavelmente se terá que publicar um livro, daqueles enormes, para resumir tudo o que o atual mandato do CFM tem feito em benefício do país. Apenas dois exemplos, nessa semana, podem sintetizar o quanto o Conselho Federal e sua diretoria, comandada por Hiran Gallo, estão ao lado da saúde dos brasileiros.
A primeira delas, refere-se a uma firme atuação em relação à complicações de procedimentos realizados pelos chamados “não médicos”, ou seja, tratamentos e cirurgias realizadas por quem não tem especialidade. Registre-se que, em apenas um ano, pelo menos nove mil pessoas denunciaram, em ocorrências policiais, Brasil afora, que foram vítimas de procedimentos irregulares, algumas ficando com sequelas para o resto de suas vidas. Nos últimos 12 anos, a cada dia, ao menos dois casos de exercício ilegal da Medicina são detectados no país.
Os procedimentos estéticos, realizados por não especialistas, são o maior exemplo dos males que são causados e dos imensos problemas que trazem para milhares e milhares de pessoas. É esse combate duro, contínuo e sistemático que o CFM tem realizado e o continuará fazendo, que demonstra uma preocupação com toda a nossa nacional de saúde.
A segunda decisão, não menos importante, foi tomada por maioria do Conselho Federal de Medicina na semana passada. Foi aprovada uma Resolução para proibir o uso do cloreto de potássio em abortos. Enquanto o Ministério da Saúde quer a liberação do aborto até o nono mês de gravidez, ou seja, até quando o feto está prestes a nascer, o CFM proíbe esta prática criminosa.
O médico que utilizar este produto para provocar abortos, pode sofrer pesada punição e até perder seu registro profissional. Projeto baseado nesta decisão do Conselho de Medicina vai tramitar no Congresso Nacional. Ele tem, antes mesmo de começar a ser discutido, o apoio de 14 deputados federais (o rondoniense que já se pronunciou é o Coronel Chrisóstomo) e cinco senadores. Enfim, há um rondoniense preocupado com sua gente, com a saúde e com os brasileiros. Hiran Gallo honra suas raízes e é um orgulho para todos os que vivem nessa terra de Rondon!