Utilidade Pública

SENADOR FAZ PROTESTO (QUASE) SOLITÁRIO CONTRA RETIRADA DE 1.500 PRODUTORES E PERDA DE 100 MIL CABEÇAS DE GADO

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

O senador Jaime Bagattoli fez um pronunciamento nesta semana, protestando contra o que está sendo feito em Rondônia contra os produtores rurais, através de ações do Ministério Público Federal, acatadas pelo Judiciário. Para dar o tom da gravidade do assunto, vamos transcrever, na íntegra, parte importante do pronunciamento do rondoniense no Congresso Nacional.

“o senador Confúcio Moura, no apagar das luzes, quando ele foi ser candidato em 2018, ele criou onze Reservas, prejudicando Minas Novas, Nova Dimensão, Nova Mamoré, Montenegro, Buritis, União Bandeirantes e Guajará Mirim. Criou mais onze Reservas. Essas Reservas foram criadas lá tem famílias. E no dia 8 agora, o Ministério Público e tem uma decisão da Justiça do Estado de Rondônia, para desocupar.

Para vocês entenderem, são 1.500 famílias e 100 mil cabeças de gado. Está acontecendo o mesmo que acontece em São Félix do Xingu. A diferença é que aqui não são áreas indígenas, são Reservas. E foi proibido ao frigorifico Irmãos Gonçalves e também o Distriboi, um frigorífico de menor porte, de comprar o gado destas pessoas. São mais de 100 mil cabeças.

E foram dados cinco dias para que as pessoas tirassem o gado. Vão fazer o que com o gado? Fala pra mim!”. Bagattoli ainda prosseguiu, protestando com veemência com o que está sendo feito contra os produtores do Estado, sob o tacão de forças do MPF, do Judiciário e das polícias, que, Brasil afora, estão tratando os trabalhadores rurais (menos os invasores do MST, é claro!) como se fossem grandes criminosos.

O governo de Rondônia, a Assembleia Legislativa, a bancada federal (com exceção de Confúcio, que foi quem criou as Reservas) precisam se reunir e começar a falar grosso contra o que está sendo feito contra nossa gente. Gente humilde, trabalhadora, algumas vivendo em terras que lhe foram dadas pelo Governo há décadas e onde criaram seus filhos e sonham criar seus netos.

 

 

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A inversão de valores que ocorre no Brasil, onde trabalhadores são expulsos das suas casas, mas traficantes e assassinos são soltos em nome dos direitos humanos deles, mostra bem o caminho que estamos trilhando. Num passado muito recente, os trabalhadores do campo comemoravam quando viam a presença, muito excepcional, de algum policial a lhes dar proteção.

Hoje, quando as viaturas se aproximam, com dezenas de pessoas fardadas, da Força Nacional à Polícia Federal, ao Ibama e polícias estaduais, a sensação é de desespero e pânico. Parece que não temos mais polícias de Estado, mas sim polícias de Governo. A péssima notícia é o que vem por aí: vai piorar muito mais. Preparemo-nos, portanto, parfa o pior. A Venezuela é logo ali!

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