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UMA ESTATAL INEFICIENTE, QUE CHEGOU A TER 22 MIL FUNCIONÁRIOS E ERA O MAIOR CABIDE DE EMPREGO DO PAÍS, SERÁ FINALMENTE PRIVATIZADA

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Claro que quem vive de múltiplos direitos e poucos deveres numa empresa pública; que têm seus salários em dia – alguns muito acima do mercado – não importa se a empresa em que trabalhe tenha sucesso, tenha lucro, cresça ou esteja quebrada e esteja inviável, jamais aceitará que a saída é a privatização. Obviamente que há quem pague a conta.

São os mesmos bolsos que bancam mordomias de autoridades de todos os níveis; viagens internacionais nababescas, com resultados pífios para o país; salários gigantescos para uma imensa maioria de membros dos Poderes, incluindo o Judiciário; de um Congresso que é uma mina de dinheiro para seus membros. Tudo sai do mesmo suor, do mesmo assalariado; do mesmo, que é um otário, mas que o Estado chama de “contribuinte”, quase como um arremedo.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nome quentíssimo para a disputa da Presidência, daqui a três anos, se tiver eleição – enfrenta uma  minoria feroz, vindas do PT, Psol, PC do B e outros assemelhados, que querem o Estado cada vez mais obeso, mesmo que isso custa criar impostos que podem beirar o desespero, para quem vive de salário e tem que trabalhar 147 dias por ano só para engordar os cofres  bilionários dos governos.

Tarcísio quer privatizar a Sabesp, uma estatal que absorve milhões de reais do contribuinte, embora no geral esteja funcionando. O problema dela é o famoso cabide de emprego, onde abundam sindicalistas, “cumpanheros” e outros assemelhados.  No final dos anos 90, quando governador de São Paulo, mesmo contra a privatização, Mário Covas teve que intervir na empresa, simplesmente porque ela tinha 22 mil empregados. Fez uma “limpa”, mas mesmo assim a deixou com 17 mil. Ninguém sentiu falta dos cinco mil demitidos.

No decorrer dos últimos anos, o enxugamento continuou e uma empresa que, há cerca de 30 anos, tinha 22 mil empregados, hoje, mesmo com o crescimento do Estado e muito mais necessidades, tem 12 mil, ou seja, dez mil a menos. Melhorou seus serviços e já diminuiu seus custos. Com a privatização, os investimentos a médio prazo serão mais do que o dobro dos previstos, se fosse feito pelo Estado e, mesmo privatizada, a Sabesp ainda terá a mão do oficial sobre suas decisões. Mesmo assim, a República Sindicalista e os partidos políticos que a compõem querem mantê-la como um Cabidão de Empregos para sua turma.

 

O que tudo indica, felizmente para a população de São Paulo, a Sabesp será privatizada. Será muito mais eficiente do que era nos tempos de Covas e do que o é agora. É por essas e outras que a esquerda odeia Tarcísio de Freitas. Ele está botando o Estado que o elegeu Governador nos eixos.

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