A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje o uso do Stent ABRE para o tratamento da Trombose Venosa Profunda (TVP), popularmente conhecida como Trombose, no Brasil. A nova tecnologia traz diversos benefícios e ainda evita a formação de novos coágulos no corpo do paciente.
O sistema circulatório é composto por duas partes: as veias e artérias, que enviam o sangue para todo o corpo, e o sistema venoso, que faz o sangue desoxigenado retornar ao coração. Quando coágulos impedem o retorno do sangue, gerando um congestionamento, a Trombose Venosa Profunda pode ocorrer, geralmente nas pernas.
Esta é uma condição complexa, pois se não trata a Trombose pode evoluir para embolia pulmonar e levar à morte. Entretanto, o tratamento com o Stent ABRE pode desobstruir os coágulos do sistema venoso e evitar a formação de novos.
O Stent ABRE é composto por um dispositivo com força radial que empurra o coágulo para que ele seja impelido e deixe de obstruir a corrente sanguínea. O Stent é flexível, então não precisa ser removido do corpo do paciente, garantindo a mobilidade do paciente durante e após o tratamento.
Com este tratamento, pacientes não terão que sofrer com dor crônica, desconforto, inchaços, mudanças de cor nas pernas, e nos casos mais graves até úlcera varicosa, pois o Stent ABRE evita a formação de novos coágulos na região onde for aplicado.
O Stent ABRE foi criado pela norte-americana Medtronic e deve estar disponível para uso no Brasil nas próximas semanas com recomendação de profissionais de saúde.
Recentemente, a Anvisa também aprovou um estudo clínico para o tratamento da leucemia e linfoma no Brasil, que incluirá 81 pacientes que estão na fila do Sistema Único de Saúde (SUS).
