Norte e Nordeste puxam a fila de estados mais violentos do país; veja o ranking
Seis Estados do Nordeste e seis do Norte estão entre os 12 mais violentos do Brasil, de acordo com informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira, 20, baseado nos mais recentes dados de registros criminais do país (em 2022).
O Amapá, do Norte, tem a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes (50,6), seguido por Bahia, Amazonas, Alagoas, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Rondônia, Roraima e Tocantins. O primeiro Estado fora dessas regiões é o Espírito Santo, do Sudeste, em 13º lugar. É no Nordeste, inclusive, que fica a cidade que registrou a maior taxa de homicídios. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Jequié, situada na Bahia, registra 88,8 homicídios por 100 mil habitantes.
Além de Jequié, aparecem no topo os municípios de Santo Antônio de Jesus (88,3) , Simões Filho (87,4) e Camaçari (82,1), todos da Bahia, ocupam as quatro primeiras posições do ranking. Cabo de Santo Agostinho (81,2), em Pernambuco, Sorriso (70,5), no Mato Grosso, e Altamira (70,5, no Pará, aparecem na sequência. As informações são de jovem pan.
Por outro lado, o Brasil registrou queda de homicídios pelo segundo ano consecutivo, com 47.508 casos em 2022, embora chegue ao segundo menor número da série histórica iniciada em 2011. Um dado chama atenção: com 130 ocorrências por dia, ao menos cinco pessoas foram assassinadas por hora no último ano.
Taxa de homicídios por 100 mil habitantes
- Amapá: 50,6
- Bahia: 47,1
- Amazonas: 38,8
- Alagoas: 37,9
- Pernambuco: 37,8
- Pará: 36,9
- Rio Grande do Norte: 36,7
- Ceará: 35,5
- Sergipe: 34,8
- Rondônia: 34,3
- Roraima: 30,5
- Tocantins: 30,5
- Espírito Santo: 29,3
- Mato Grosso: 29,3
- Acre: 28,6
- Maranhão: 28
- Rio de Janeiro : 27,9
- Paraíba: 26,1
- Goiás: 25,2
- Piauí: 25
- Brasil: 23,4 (Média nacional)
- Paraná: 22,7
- Rio Grande do Sul: 19,8
- Mato Grosso do Sul: 18,7
- Minas Gerais: 12,6
- Distrito Federal: 11,3
- Santa Catarina: 9,1
- São Paulo: 8,4