O RELATO
“Hoje vim aqui para deixar minha indignação a respeito do Hospital Regional de Extrema, melhor dizendo, a direção do hospital.
Já não é a primeira vez que acontece, mas hoje fui ao hospital com meu filho e minha sobrinha passando mal, minha sobrinha tendo crise asmática e pneumonia, e a médica se recusou a nos atender. Sem falar que somente após alterar o tom de voz é que um clínico geral veio nos atender.
O hospital não tem um paracetamol para os pacientes, minha sobrinha internada e nós tivemos que comprar todos os remédios, porque o hospital não tinha nenhum! Recentemente, fiquei por horas tendo um começo de aborto na porta do hospital e ninguém veio me atender, só depois que falamos em chamar a polícia foi que vieram me chamar. Me deram um buscopam e mandaram eu ir pra casa, fui perder meu filho em casa.
É triste a situação, mas é nossa realidade aqui em Extrema! Pelo que uma enfermeira relatou hoje, 3 médicos pediram demissão do hospital. E não tem aparelho de ultrassom que preste. A enfermeira que nos atendeu demonstrou medo de chamar a médica, porque segundo ela, a médica iria lhe chamar atenção por incomodá-la. Isso é justo? Claro que não, gente! Nosso hospital era um dos melhores. Vinha gente de fora para ser atendido, mas hoje em dia nós que temos que ir pra outras cidades para sermos atendidos”.
Esse relato foi um desabafo feito pela moradora Samila Carolline Lobo, que foi compartilhado e endossado por dezenas de outras pessoas, que demonstram uma clara insatisfação com a decadência do Hospital Regional de Extrema, que lamentavelmente ocorre desde 2019.
Fonte/ créditos: extrema 24horas
