Retorno de vistos dos EUA, Japão, Austrália e Canadá é banho de água fria para o turismo; gastos estrangeiros cresceram 84% — OMADEIRA
Gastos estrangeiros no Brasil crescerem 84% em período do governo anterior
A medida revoga decisão anterior, do governo de Jair Bolsonaro, e entra em vigor em 1º de outubro deste ano. O Decreto 9.731, de 16 de março de 2019, dispensava, de forma unilateral, o visto para turistas desses quatro países para estadia de até 90 dias, prorrogável por igual período.
O decreto que dispensa visto para EUA, Canadá, Japão e Austrália, os frutos vinham sendo colhidos com geração de empregos, empreendimentos e desenvolvimento. Entre janeiro e julho de 2022, turistas estrangeiros deixaram no Brasil mais de US$ 2,7 bilhões, isto é, 84% a mais do que o registrado no mesmo período de 2021, quando o setor captou US$ 1,5 bilhão. Somente em março, o país conseguiu obter o resultado de USS 453 milhões. Outros meses expressivos foram janeiro (US$ 421 milhões) e julho (US$ 389 milhões).
Além disso, em junho de 2022, o setor aéreo registrou 1.703,32% de voos a mais em relação a abril de 2020, data de início das restrições impostas alegadas pela Covid. Lula voltou com a obrigação de vistos aos países citados anteriormente podendo literalmente afundar empregos e serviços que se expandiram e sentirão esse duro golpe contra o Brasileiro.
Fecomercio-SP calculava que a flexibilização, que estava em vigor, poderia quadruplicar o número de turistas dos EUA no país e injetar R$ 6,4 bilhões na economia nacional este ano. Lamentavelmente mais um banho de água fria ao setor de turismo brasileiro. (Hotéis, bares, restaurantes, aviação, viagens, empregos diretos e indiretos).
