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Conselheira do Coren-RO é voluntária em ação do Doutores da Amazônia — CONHEÇA O PROJETO

A conselheira do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO), Mara Bastos, foi voluntária em uma grande ação de saúde na aldeia central dos povos Karitianas, neste fim de semana. Com uma equipe multidisciplinar composta por 40 voluntários, entre eles 10 profissionais de enfermagem, a iniciativa levou atendimentos médicos especializados aos povos indígenas da região.

A ação foi realizada pela Organização Não-Governamental (ONG) Doutores da Amazônia, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), as lideranças indígenas locais, o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e o Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi Porto Velho).

Mara Bastos conta que foram cinco dias dedicados a saúde indígena. “Nesta missão, rompi barreiras, entendi um pouco mais da cultura, da língua, dos costumes desse povo que não perde sua essência, mas se permite ser cuidado pelo homem branco (como eles falam), ser enfermeira é isso, não importa onde levaremos ciência, conhecimento e muita dedicação. Como diz na língua deles: YRYHODN – gratidão”, finalizou a conselheira agradecendo a experiência.

Voluntária e recém-formada em enfermagem Talita, da etnia cinta-larga, ponderou que foi uma experiência rica, não apenas por praticar o que aprendeu na faculdade, mas por estar na comunidade e levar atendimento a uma população que muitas vezes são esquecidas e não tem acesso a determinados atendimentos médicos. Talita também frisou que a inclusão que os Doutores da Amazônia faz é de muita valia. “Levar indígenas para a equipe é um exemplo muito grande, de representatividade”, disse.

Imagens arquivo pessoal: Enfermeira Mara Bastos

A coordenadora geral da ONG, enfermeira Gabriele Gonçalves, destacou que as capacitações durante as missões da ONG qualificaram os profissionais de saúde para os atendimentos a essas populações, considerando a diversidade e os hábitos que impactam a sua saúde, promovendo, principalmente, aos profissionais e estudantes indígenas de saúde a inclusão, o empoderamento e atuação durante toda a ação.

Gabriele reiterou ainda que a organização tem como um dos pilares a atuação multiprofissional, formando assim os Doutores da Amazônia. “A existência dos direitos indígenas não é suficiente, é preciso que medidas e ações para o seu desenvolvimento, empoderamento e inclusão na sociedade sejam realizadas”.

 

A coordenadora da ONG concluiu dizendo que o enfermeiro durante seu processo de formação aprende a sistematização da assistência em enfermagem, aplicando os processos gerenciais para atuação em diversas áreas. “Na ONG eu uso a experiência da sistematização e otimizo o planejamento estratégico de cada missão e suas especificidades de acordo com a demanda de cada povo”, finalizou.

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FONTE: Ascom Coren-RO

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