Rondônia — 48 horas! Este foi o prazo que a Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida -DECCV/Homicídios, levou para esclarecer o assassinato do jovem Carlos Garcia dos Santos Junior (Juninho Laçador) e a tentativa de homicídio contra Carlos Marinho Ramos de Oliveira, ocorrido na noite de quinta-feira(29/12/2022), em frente ao Rancho Marquezini – Vilhena-RO.
O inquérito policial apresentou indícios de que o autor dos disparos foi Kaio Cabral da Silva Pinho (18) e o mandante Felipe Gabriel Campos da Silva(20), este atual namorado da ex de Juninho Laçador, filha do proprietário do Haras Marquezini.
O motivo do crime foi porque Felipe Gabriel ambicionou a herança do sogro e viu em Juninho uma ameaça a sua intenção de ficar rico.
Juninho lançador era bi campeão nacional de rodeio, na categoria Laço Duplo, uma pessoa querida de todos, sem passagens pela polícia e de conduta ilibada.
No dia do crime, Felipe emprestou a picape do sogro e na companhia de Kaio armaram a embosca na porteira do haras. Quando Juninho chegou, foi surpreendido pela ação dos criminosos.
Kaio saiu da mata, simulou um assalto e descarregou a pistola em direção a Juninho, que foi alvejado com 11 disparos, 4 tiros acertaram Carlos Marinho que estava ao lado de Juninho.
Juninho Laçador morreu no local. Carlos Marinho foi socorrido em estado gravíssimo, passou por cirurgia e está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Vilhena.
Após os disparos, o autor correu em direção onde estava o mandante do crime, Felipe, pronto para dar fuga ao assassino.
Diante dos informações, o delegado Núbio Lopes pediu as prisões temporárias dos suspeitos, que foram deferidas pelo magistrado de plantão.
Os agentes do Serviço de investigação e Capturas – SEVIC diligenciaram, mas não lograram êxito em prender os suspeitos, sendo considerados a partir de então foragidos da justiça.
Visando o interesse público, divulgamos as imagens dos suspeitos, pedindo ajuda a população para que denuncie através do telefone 33223001 ou 190 PM.
