Opinião

PERDEU, MANÉ. NÃO AMOLA: Vale a pena viver escravizado por meia dúzia de malandros? O mais perigoso é não lutar e virar serviçal de bandidos — Artigo de Omadeira

Reunião no STF em 9 de novembro de 2022. Foto: Nelson Jr./STF

Brasil — O Tribunal Constitucional da Alemanha (é como se fosse nosso caríssimo STF no Brasil) determinou ontem, quarta-feira (16) que sejam anuladas as últimas eleições de Berlim, realizadas em 26 de setembro de 2021. De acordo com a decisão, houve “caos organizacional e erros na distribuição de cédulas e falta de urnas”.

Seja sincero, caro leitor: em nosso país, com atual composição da suprema corte, qual a possibilidade do STF e TSE anularem a eleição presidencial 2022 por suspeita de fraudes? NENHUMA, a possibilidade é ZERO. “PERDERAM, MANÉS. NÃO AMOLA” (Barroso 2022). A última decisão, ou canetada final, mesmo que seja ilegal, como normalmente eles fazem, é sempre dos deuses do STF e ninguém, absolutamente ninguém, pode contestar o resultado, acima deles somente Jesus Cristo. E sinto muito em informar, Jesus não vai se intrometer nessa briga, porque aquilo que é de competência do homem, o homem que resolva!

As decisões e o comportamento de Alexandre de Moraes já saíram da ilegalidade, há anos, segundo a PGR, para a insanidade mental – como questionou a deputada federal Carla Zambelli -. O homem está descontrolado, tomando decisões monocráticas que mudam os rumos do país inteiro, das instâncias inferiores do judiciário e buga a cabeça de qualquer professor universitário, estudante de concursos público, pessoas alfabetizadas e intelectualmente honestas, ou qualquer aluno de primeiro período do curso de direito.

Não esperem o judiciário brasileiro, anularem as eleições suspeitas, principalmente os ‘deuses’ que compõem o alto escalão. Eles estão envolvidos até o pescoço, juntamente com boa parte da classe política. Imaginemos, somente uma suposição, se os técnicos das forças armadas tivessem acesso ao código fonte das urnas, que não terão por vontade do ‘deus supremo’ Alexandre de Moraes, com anuência de seus pares, descobrissem que houve alguma anomalia (fraude) na votação presidencial? Quem deveria anular as eleições? Respondo, o TSE. Porém, a possibilidade de Moraes, mesmo comprovada a fraude, realizar tal ato é zero.

Constitucionalmente é o Senado que tem o poder de ação contra abusos cometidos por ministros da suprema corte, mas temos um parlamentar, senador Rodrigo Pacheco, covarde e apático presidindo o congresso, com ele na presidência o STF continuará nadando de braçadas na ilegalidade. Portanto, no momento não vejo outro poder que não seja as forças armadas colocarem ordem nos desmandos dos iluminados da corte máxima.

 

Desde a votação do segundo turno, a população brasileira, os patriotas de verdade, estão nas ruas, pegando sol e chuva na cara, pedindo transparência e a certeza que seu voto foi realmente para seu candidato, mas o TSE tenta a todo custo esconder e não mostrar às claras, o que eles ‘juram que todo processo eleitoral ocorreu de forma limpa’. Bem, os cidadãos que ocupam as frentes dos quartéis não acreditam em nada do que eles afirmam. Por que não mostra logo os códigos e logs das máquinas e acaba de vez com essa dúvida? Será que irão descobrir algo? São somente perguntas.

A última do iluminado ministro Moraes foi um pedido de afastamento do general Paulo Sérgio Nogueira do cargo de ministro da Defesa á Procuradoria Geral da República (PGR), e também determinou o bloqueio bancário de 42 empresas do MT, somente porque seguiram o comboio rumo a Brasília. vejam só o nível do desespero e ousadia do cara que perdeu o controle e ‘administra’ o país na base da canetada.

Os militares do alto escalão que se cuidem, caso contrário serão presos e jogados na Lata do lixo da história e sairão como covardes, que não são. Somente no Brasil, o poder que tem domínio da força e das armas estão sendo anulados, ameaçados e impedidos de saberem a verdade e de “serem chicoteados”– como quis o ex-ministro Celso de Melo – perderem uma “briga” para uma caneta que trabalha para garantir seus próprios interesses.

O povo está fazendo sua parte, estão indo às ruas exigindo auditoria séria e transparente. Afinal, o poder, realmente, emana do povo, ou é só retórica barata?

Eleição não se ganha, se toma ( em mais uma pérola, disse ministro Roberto Barroso)

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