Política

COMEÇOU O TOMA LÁ, DÁ CÁ: Kassab pede cargos como condição para PSD apoiar governo Lula: “Se integrarmos a base, queremos reciprocidade”

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já definiu as condições para seu partido apoiar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-ministro citou que a recondução de Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, é um dos pontos em jogo.

“É inegociável na construção [com Lula] o apoio aos bons projetos do partido, que são o Eduardo Paes, ao Ratinho Jr., ao Tarcísio, ao Fábio Mitidieri e ao Rodrigo Pacheco no Senado. O que significa isso? O PSD está oferecendo ao governo Lula a possibilidade de construir juntos boas políticas públicas para aproximadamente 40% do país. Nesses estados e no Senado, temos responsabilidade de condução”, afirmou Kassab.

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“Temos de deixar claro que se integrarmos a base, queremos a reciprocidade de compartilhamento de condução de políticas públicas”, enfatizou.

“O presidente da República nomeia de acordo com suas escolhas pessoais e de acordo com as parcerias que faz para ter governabilidade. Então fazer parte da base é participar. Em hipótese nenhuma serão indicações que não correspondam ao mais alto padrão de eficiência e moral”, acrescentou o presidente do PSD.

Sobre verbas, cargos e programas federais, Kassab falou em construir uma “parceria” com o governo Lula. “Esse é o perfil do Lula. Veja, o PSD é bem modesto, não é toma lá, dá cá. Evidente que se você diz que é da base, é natural que por meio de nossos líderes, e tudo caminha para que sejam o Otto Alencar (BA) no Senado e o Antonio Brito (BA) na Câmara, você possa construir um conjunto de participações para o que o partido se sinta governando’, disse ele.

“Isso significa indicação? Não. A indicação é sempre discutida. Eu não tenho nenhum constrangimento. Não tivemos isso no governo Bolsonaro, ficamos independentes, tanto que quando o Fábio Faria foi convidado para ser ministro, nós combinamos de ele se desligar do partido e ele saiu”, prosseguiu o presidente do PSD, acrescentando que não aceitaria voltar a ser ministro, por não ter apoiado Lula — adotou posição de neutralidade na disputa presidencial.

 

 

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