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Enfermeira de Rondônia e ex-diretora do Samu/Porto Velho é destaque nacional e tem sua tese de doutorado sobre absenteísmo publicada em revista especializada — Conheça a importância do tema

Da redação — Omadeira.com

Porto Velho-RO — O termo absenteísmo ou absentismo (sinônimo) é um conceito que se refere ao não comparecimento de uma pessoa ao local de trabalho onde se pretenda cumprir uma obrigação ou desempenhar uma função. O absenteísmo é identificado em diversos contextos, sendo definido, no setor saúde, como a falha no atendimento ou o não atendimento do usuário nos serviços de saúde.

O absenteísmo é considerado, atualmente, como sendo um problema mundial no contexto da assistência à saúde, tanto no setor público como no setor privado. No cenário do SUS, é um assunto de crescente interesse, em virtude do grande número de usuários que aguardam atendimento, bem como sua interferência na área econômica, pois acarreta prejuízo à gestão do sistema.

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Considerando a importância do tema a enfermeira, Mara Correia, ex-diretora do SAMU de Porto Velho, Pós-Graduada em Gestão de Emergência no Sistema Único de Saúde -SUS-, especializada em Suporte Avançado de Vida (APH), mestre em Terapia Intensiva e Doutora em Urgência e Emergência, escreveu sua tese de doutorado e teve seu trabalho reconhecido e publicado pela Revista Emergência do Rio Grande do Sul de circulação nacional.

O estudo em questão foi realizado no Samu da capital de Rondônia que se manifesta a preocupação em função do número de profissionais que adoecem no exercício de suas atividades profissionais. No universo entre os milhares de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ( Samu) seu trabalho foi escolhido e publicado para todo o país.

Mara Correia explica o que motivou seu estudo: “No município de Porto Velho, observamos um controle intenso na distribuição de plantões extras para suprir as equipes desfalcadas pela falta de recursos humanos, principalmente por causa dos abusos que ocorrem na utilização dessa prática pela administração dos vários serviços na área de saúde. No SAMU/Porto Velho, procuramos remanejar servidores para possibilitar economia sem prejuízo do serviço. Contudo, nem sempre conseguimos evitar, pois existe também, além do absenteísmo, falta de servidores para compor as escalas. No entanto, durante os últimos três anos, constatamos uma queda na quantidade de plantões extras. Tanto por diminuição de faltas quanto por maior controle no apontamento desses plantões extraordinários”, esclarece.

 

Enfermeira/ Mara Correia/ imagem divulgação

Em sua tese, a pesquisadora também identifica algumas causas do problema como: “facilitadores internos, compostos por questões socioeconômicas (salários incompatíveis com a atividade a ser realizada, falta de reconhecimento dos esforços despendidos, ausência de plano de carreira, atuação na iniciativa privada, falta de participação nos lucros) e questões pessoais (relacionamento interpessoal ruim com superiores ou mesmo colegas de trabalho – ambiente psicopatológico de trabalho) figuram ainda entre as causas. Na lista de causas de Stockmeier constam também as questões de adaptação, como o incômodo em realizar as tarefas nos horários estabelecidos, chefes e encarregados relapsos que não cuidam de observar os servidores, por exemplo, onde devem estar, bem como, o horário a ser cumprido para que suas produtividades não sejam afetadas. Outra causa envolve os facilitadores externos que compreende o público em geral que atesta uma visita ou atendimento de funcionário público por tempo maior do que realmente ocorreu”.

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O presente estudo, além de mostrar o foco do problema, também mostra as soluções para tentar reduzir essa prática. Aconselhamento social, incentivo à produtividade (financeiro promoções), melhoria nas condições de trabalho, tarefas adequadas ao perfil do trabalhador e treinamento contínuo. Para tanto, faz-se necessário a criação de um setor composto por profissionais tais como: médico, enfermeiro, assistente social, e outros, formando uma equipe multidisciplinar que consiga encontrar soluções para as mais diversas questões que causam desconforto e improdutividade. Além também, de prestigiar os competentes e estimular os demais para que se comprometam e tornem–se igualmente profissionais de alto nível, finaliza.

Quer ter acesso ao estudo completo publicada pela Revista Emergência Clique aqui

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