Brasil tem recorde de casos diários de covid-19, mas óbitos não crescem na mesma proporção
O número de infecções diárias pelo novo coronavírus segue em alta no Brasil. Segundo boletim do Ministério da Saúde (MS) divulgado ontem (20), foram 204.854 casos registrados em 24 horas, o maior número desde o início da pandemia. O número de pessoas infectadas pela covid-19 totaliza 23.416.748.
O número de mortes causadas pela covid-19 não tem crescido na mesma proporção e chegou a 621.855, com 338 óbitos entre terça-feira (18) e ontem. Há 3.062 mortes em investigação. Os dados de mortes em investigação ocorrem por haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação da causa demanda exames e procedimentos posteriores.
Até o momento, segundo o ministério, 21.848.301 pessoas se recuperaram da doença.
Estados
Segundo o balanço fornecido pelas Secretarias Estaduais de Saúde, o estado com mais mortes por covid-19 é São Paulo, com 155.997 registros. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro (69.623), Minas Gerais (56.866), Paraná (40.951) e Rio Grande do Sul (36.564).
Os estados com menos óbitos são Acre (1.854), Amapá (2.033), Roraima (2.082) e Tocantins (3.978).
As unidades da federação com mais casos registrados são São Paulo (4,5 milhões), Minas Gerais (2,4 milhões) e Paraná (1,7 milhão). Os estados com menos casos são Acre (91,4 mil), Amapá (130,9 mil) e Roraima (134 mil).
Ômicron
A pasta também informou que foram registrados 811 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron, com incidência confirmada em 16 unidades da Federação, com Pernambuco (145) e Rio de Janeiro (156) registrando o maior número de casos. Também foram registradas duas mortes, uma em Alagoas e outra em Goiás.
Há 1.080 casos e duas mortes pela nova variante em investigação.
Vacinação
O painel nacional de vacinação do Ministério da Saúde registrou, em sua última atualização, um total de doses aplicadas de 325,7 milhões.
Até o momento, 159 milhões receberam a primeira dose e 139,8 milhões já receberam as duas doses ou a dose única. Além disso, 25,7 milhões de pessoas tomaram a terceira dose (dose de reforço).