Perícia conclui que médico Cláudio Marsilli morto no Rio foi atingido por tiro à queima roupa
Ao lado do corpo, seu filho, o também médico ítalo Marsilli, um padre e amigo
Cláudio Marsili foi assassinado na manhã de terça-feira durante uma tentativa de assalto, segundo as investigações da Delegacia de Homicídios
Rio – A perícia da Polícia Civil concluiu que o médico Cláudio Marsili, de 64 anos, foi atingido por um tiro à queima roupa na cabeça. Ele foi assassinado, na manhã de terça-feira, durante um assalto, quando chegava para trabalhar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios (DH).
“É encontrada uma (01) ferida com orla de escoriação e zona de enxugo, com pontilhado anegrado periférico, compatível com zona de tatuagem, compatível com ferimento de entrada de projétil de arma de fogo”, escreveu o perito legista Paulo César Alves da Silva Filho, no laudo de exame de necropsia.
De acordo com a avaliação do legista, a vítima foi atingido por um tiro na parte esquerda do crânio, na altura da têmpora. O projétil perfurou a cabeça de Marsili e saiu na região da nuca, do lado direito.
“Assinalada nos esquemas, pela letra “E”, localizada na região temporal esquerda (sobre a ferida de entrada); é encontrada uma (01) ferida, com bordos irregulares e evertidos, compatível com ferimento de saída de projétil de arma de fogo, assinalada nos esquemas pela letra “S”, localizada na região occipital, à direita”, avaliou Filho.
Como a bala transfixou, o laudo de necropsia não precisa qual calibre da arma que matou o médico. Segundo o perito legista, a causa da morte de Cláudio Marsili foi laceração encefálica, por ação pérfuro-contundente.
O corpo do médico foi cremado, na tarde desta quarta-feira, no Memorial do Carmo, no Caju.