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Polícia conclui que a jornalista Patrícia Lélis forjou acusações contra Eduardo Bolsonaro; laudo aponta que Patrícia é mitomaníaca

A polícia do Distrito Federal entregou nesta terça-feira, 12, o relatório final da investigação que apurou se a Jornalista Patrícia Lélis mentiu ao dizer que foi ameaçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro. A conclusão foi que ela apresentou uma denúncia falsa contra o filho do presidente.

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“Isso prejudica até mesmo a causa das mulheres que são, de fato, vítimas de violência. Muitas vezes a demora da aparição da verdade pode prejudicar inocentes”,  afirmou a advogada Karina Kufa, que defende o deputado.

Vale lembrar que essa acusação foi feita em 2019, quando a Jornalista teria trocado mensagens com o parlamentar quando ela trabalhava no PSC, antigo partido do deputado. Na época, Patrícia disse que o filho do presidente, publicou em uma rede social que os dois estavam namorando e, quando ela negou o relacionamento, ele teria dito que “iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido”. Uma perícia feita nas conversas apontou “indícios de simulação”.

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“Constatou-se, conforme Laudo Pericial, a existência de indícios de simulação na conversa que conteriam as palavras ameaçadoras atribuídas a Eduardo Bolsonaro, bem como pela impossibilidade de se afirmar que o autor de tais dizeres criminosos seria, de fato, o titular da linha telefônica constante no cabeçalho das mensagens, no caso, o imputado”, diz um trecho do relatório assinado pelo delegado Josué da Silva Magalhães.

Com essa decisão, Patrícia disse que não foi ouvida pelos policiais. Ela mora hoje nos Estados Unidos. Também contou que pediu uma perícia nas mensagens pela Polícia Federal, sem sucesso. “Por meses e meses o processo ficou parado e só começou a “andar” (de forma que a todo momento favorecia Eduardo Bolsonaro) depois que Bolsonaro foi eleito”, afirma.

A Polícia Civil de São Paulo informou, em 2016, que tem laudo de uma psicóloga que revela que a jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos, é “mitomaníaca”, ou seja, tem transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

 

 

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