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Atos democráticos? Vândalos incendeiam estátua de Pedro Álvares Cabral no Rio

O monumento “Descobrimento do Brasil”, localizado no Largo da Glória, na zona sul do Rio de Janeiro, foi incendiado por um grupo de vândalos na madrugada de terça-feira 24.

A obra é formada por estátuas de bronze de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha e do Frei Henrique de Coimbra, que celebrou a primeira missa no Brasil.

Imagens do vandalismo circulam pelas redes sociais. A ação seria um protesto contra o chamado “marco temporal”, que pode ser julgado a partir de hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Como Oeste informou, o dispositivo estabelece que uma terra indígena só poderá ser demarcada caso comprovado que os índios residiam no local na data da promulgação da Constituição: 5 de outubro de 1988. Quem estava fora da área na data não teria direito a pedir sua demarcação.

Grande parte do monumento ficou manchada por causa das chamas. No local, foram deixados cartazes com a frase “Marco temporal é genocídio”. A Polícia Civil do Rio está consultando imagens das câmeras de segurança e testemunhas para identificar os vândalos.

O autor da obra é o escultor Rodolfo Bernardelli. O monumento foi inaugurado em 1900, para celebrar os 400 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.

Como Oeste noticiou na segunda-feira 23, o deputado estadual Marcus Vinícius (RJ), líder do PTB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), pediu reforço policial para a proteção de outra estátua, a da princesa Isabel — que promoveu a abolição da escravidão no Brasil ao assinar a Lei Áurea, em 1888 —, localizada no bairro de Copacabana. Em julho, vândalos incendiaram a estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo.

 

 

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por revista Oeste

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