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DESESPERO: Família do recém nascido Antônio implora por ajuda para o tratamento do filho, juiz acatou o pedido da família porém o estado de Rondônia pediu mais prazo; conheça o caso

Por Jornalismo Omadeira

Na última quarta-feira (14) a família do pequeno Luiz Antônio, que nasceu no último domingo (11), em Porto Velho, fez uma campanha de arrecadação para a criança que nasceu com um grave problema cardiológico e precisa de uma cirurgia com urgência que é feita somente no centro de cardiopediatria na cidade de São Paulo.

Confira a matéria da campanha de arrecadação para o pequeno Antônio:

O governo de Rondônia pediu judicialmente mais cinco dias úteis para fazer a transferência que foi aceito por outro magistrado, alegando que o caso do pequeno Antônio não é emergência, mas sim urgência. A justificativa para um novo pedido do estado é que “existem questões burocráticas, a exemplo, do pagamento antecipado dos gastos no hospital e isso seria inconsistente aos olhos da PGE (Procuradoria Geral do Estado)”, informou a família.

A Secretaria de Saúde do Rondônia informou que tem verba disponível, tem vaga na UTI, ambulância UTI disponível, tem UTI aérea para o transporte, e a cotação para o pagamento também foi entregue pelo hospital de referência. Com isso, não há justificativa plausível para não encaminhar o recém nascido.

Além da preocupação com o estado de saúde de Antônio, os pais estão temerários com a criança exposta em uma UTI no hospital de base, já que a criança está com quadro de infecção. “É notório que qualquer pessoa numa UTI corre sérios riscos de contaminação que culminam em infecções. A cada minuto que passa nosso pequeno está sujeito a quadros de infecção e isso vai impedir que a transferência aconteça”, relata preocupada a mãe do bebê.

 

“Ele está estável a base do medicamento e o próprio medicamento pode causar apneia, o que acarretará numa possível intubação, o que a todo custo tentamos evitar. Além do mais, o fato de transferir nosso pequeno, abre vaga na UTI para outro anjinho que precise. Todos bem sabem que nosso príncipe não tem esse tempo que o Estado pediu e a justiça concedeu. Pedimos orações e clamamos pela vida do Luiz Antônio”, finaliza a família com esse apelo.

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