Muito tem se falado do circo que virou a tal CPI da covid-19 encabeçada por Omar Aziz e Renan Calheiros. Aqui, neste breve artigo, não ousaria chamar de circo e nem chamá-los de palhaços, porque estaríamos ofendendo esses profissionais que tanto nos levam alegria.
O que estamos presenciando é de uma canalhice sem fim e um show de horrores com o conluio da impressa que chega a dar nojo de ver. O brasileiro médio já percebeu o jogo de cartas marcadas que se transformou a tal CPI, tendo como presidente da comissão, Omar Aziz, acusado de desviar mais de R$ 200 milhões de reais da pandemia e Renan Calheiros, o campeão de processos que, milagrosamente, nunca foi julgado pelos acovardados ministros do STF.
A CPI é uma total inversão de valores, um cerco moralista e totalitário muito sério, que começou com objetivos muito bem definidos, pelo ministro Barroso, em busca de palanque político. Nesta sexta-feira (18), a CPI se superou, os relatores simplesmente abandonaram seus postos e as máscaras que restavam caíram de vez e mostrou que é impossível ouvir os dois lados.
O que estamos presenciando é algo jamais visto no Brasil, gente da pior espécie como Renan (17 Inquéritos) e Omar Aziz fugindo como covardes por medo de ouvir profissionais da ciência, pesquisadores sérios e com vários trabalhos científicos publicados e com embasamento para quebrar toda essa farsa comandada por dois bandidos que deveriam estar presos, mas estão tratando profissionais gabaritados como criminosos.
Essa CPI enaltece impostores, com apoio da mídia, que vivia de dinheiro público, dando ar de seriedade a toda essa patifaria. Enquanto que médicos sérios e renomados, com inúmeros trabalhos publicados e reconhecidos estão sendo tratados como vagabundos.
A maneira como está sendo conduzida a CPI da covid é uma afronta às vítimas e familiares, virou um jogo de muito mau gosto em que apenas um lado tem relevância no debate público. Os senadores não só desmoralizaram a CPI, mas também o instituição da CPI que é muito mais importante que todos eles.
